O cantor Bruno, da dupla com Marrone, foi denunciado ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo) por transfobia.
O documento foi apresentado ao órgão pela Associação dos LGBTQIA+, que pede a punição do artista por causa da conduta durante uma entrevista à repórter Lisa Gomes, da Rede TV!.
Não basta simplesmente nos indignarmos com casos de LGBTfobia. Temos que reagir. Criaturas homofóbicas e transfóbicas têm que responder e ser penalizadas com rigor pela lei”, afirma Agripino Magalhães Júnior, Deputado Estadual Suplente e responsável pela representação.
“Os efeitos deletérios do crime de ódio por transfobia praticado pelo cantor Bruno reforçam o sistema de discriminação que as mulheres travestis e as mulheres transgêneros sofrem diariamente, excluindo-as socialmente de seu gênero identitário e obstando assim a realizações de seus direitos humanos de felicidade, aceitação e realização social e profissional”, diz o documento, que ressalta as consequências do comportamento para a vida de pessoas transexuais.
O advogado criminalista Angelo Carbone, que protocolou a denúncia, defende mudanças na lei. “Fui eu que fiz essas peças, e vou mais além. Eles deviam estar presos, que nem fizeram lá na Espanha. Só a cadeia vai melhorar, vai impedir que eles continuem fazendo isso. Não só no problema da homofobia, como no racismo”, disse.