Soraya sobre silêncio de Bolsonaro: ‘Aguardando o padre de festa junina’

 (Foto: Ed Alves/CB)

Em tom de brincadeira, a senadora e ex-candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke (União-MS), comentou, em suas redes sociais, sobre o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a derrota nas urnas neste domingo (31).

“Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre o resultado das eleições. O Planalto deve estar aguardando o padre de festa junina para a extrema-unção”, escreveu a senadora. A brincadeira é uma referência à sua fala no debate presidencial ocorrido na TV Globo, em que a candidata do União Brasil chamou o candidato Padre Kelmon (PTB) de “padre de festa junina” e viralizou nas redes sociais.

Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre o resultado das eleições. O Planalto deve estar aguardando o padre de festa junina para a extrema-unção.

— SorayaThronicke (@SorayaThronicke) October 31, 2022

Apesar das críticas e alfinetadas a Bolsonaro, a ex-candidata optou por não apoiar nenhum dos candidatos ao segundo turno. “A maioria dos brasileiros é contra a polarização, e em respeito, irei me abster”, disse na época. “Apenas me reservo ao dito que a Constituição me confere. Silêncio também é liberdade de expressão”.

A gente vai abrir a caixa-preta do estado’, diz Raquel Lyra durante entrevista

 (Horas após o resultado da eleição, Raquel cumpriu agenda com a imprensa (Foto: Rômulo Chico/DP))

O dia seguinte à vitória nas urnas foi marcado por uma extensa agenda de compromissos com a imprensa. Mesmo tendo dormido apenas quatro horas entre domingo e ontem, Raquel Lyra (PSDB) concedeu inúmeras entrevistas ao longo da segunda-feira. Não mais como candidata, e sim como a primeira mulher eleita governadora de Pernambuco.

Em entrevista ao Diario de Pernambuco, Raquel Lyra fez um balanço sobre a eleição em Pernambuco, especialmente sobre sua vitória nas urnas. Falou sobre as prioridades para o seu governo e os maiores desafios que deverá enfrentar.

Raquel Lyra revelou que recebeu um telefonema do governador Paulo Câmara (PSB), que se prontificou a iniciar a transição, e também do prefeito do Recife, João Campos (PSB). A governadora eleita afirmou que vai procurar o presidente eleito, Lula (PT), para tentar firmar parcerias com o governo federal a partir de 2023. Sobre Pernambuco, Raquel prometeu “abrir as caixa-preta” quando tomar posse.

A vitória
A gente ganhou a eleição andando Pernambuco durante a pré-campanha no chão, conversando com a população, ouvindo as suas dores, compreendendo quais eram as soluções que a gente poderia apresentar. Para garantir que Pernambuco pudesse, diante do diagnóstico feito, de um estado de maior desigualdade, vice-campeão de desemprego, de maior violência no Brasil, voltar a gerar empregos e esperança para a sua gente. A gente precisava chegar no povo. Conversar com os invisíveis. Garantir que nosso governo fosse feito de fora para dentro, chegando onde os governos não chegam, como a gente fez em Caruaru. As pessoas conseguiram compreender que a minha candidatura, junto com Priscila (Krause, vice-governadora eleita), representava esse desejo de mudança.

A campanha
Parecia uma candidatura improvável, eu e Priscila, com pouco tempo de televisão, com pouca estrutura, mas uma coisa a gente tinha muito forte, que era a conexão e um desejo maior da nossa gente por mudança, diante de um governo que deixa o legado de um estado muito pior do que recebeu, com dois milhões de pessoas passando fome. Uma região metropolitana mais pobre entre todas as regiões metropolitanas do Brasil, pior estado para empreender do Brasil. Não era sobre a quantidade de prefeituras, não era sobre o tamanho da coligação, ou tempo de televisão. Falavam sobre isso o tempo inteiro e a caminhada demonstrou que esse desejo se expressou na nossa candidatura. Uma eleição que chancelou uma ampla maioria a favor de um projeto de verdadeira mudança para Pernambuco.

Mudança
O povo de Pernambuco queria mudança. Não pode ser uma mudança de faz de conta, ou de mais do mesmo. e essa mudança verdadeira foi enxergada a partir do trabalho também do que a gente fez em Caruaru como prefeita, cuidado das mulheres, construindo o maior projeto de educação da nossa história, investindo na área de saúde, combatendo a violência, gerando empregos. E isso não se faz com discursos. A gente conseguiu mostrar que era possível construir oportunidades. Mesmo que o Brasil venha mal, mas Pernambuco vai pior. E Caruaru conseguiu mudar indicadores e reposicionar o município para crescer e para deixar o seu povo mais feliz, com mais qualidade de vida.

Um compromisso
Conversar com a nossa gente, enxergando que em cada um dos cantos do nosso estado está a solução para os problemas que a gente tem. Foi o que fez a gente conseguir tocar a alma e o coração do povo de Pernambuco. Fazer a travessia para o segundo turno, receber os apoios e falar sobre a necessidade de união do nosso estado, de precisar construir pontes entre o nosso povo, entre as nossas cidades, entre as pessoas. Recebemos apoio de lulistas, de bolsonatistas, todos em torno de um projeto que fizesse voltar a fazer Pernambuco crescer, gerar empregos, gerar renda, gerar sonho, sem deixar ninguém para trás. Esse movimento foi acontecendo de baixo para cima. Sempre disse que não seria uma eleição de cima para baixo.

Primeiras medidas
O tempo inteiro, trabalhar desde o primeiro dia para combater a desigualdade e superar a pobreza. Isso não é trabalho de um dia só, e um serviço só que vai resolver. Mas a gente precisa todos os dias garantir que as pessoas possam ter melhores condições de vida no nosso estado. Seja com o programa Mães de Pernambuco, com um auxílio de R$ 300 para as mães de crianças de 0 a 6 anos que estão na faixa de pobreza, com o restaurante Bom Prato, seja estruturando a criação das vagas de creche, fazendo de Pernambuco um estado que consiga abrir novos negócios, facilitando a vida de quem quer empreender no nosso estado, do microempreendedor às grandes empresas, facilitando o acesso a crédito, garantindo socorro e comida no prato e ao mesmo tempo fazer o estado voltar a crescer para que as pessoas possam ter emprego , renda.

Maior desafio
Enfrentar e superar a pobreza em Pernambuco, fazer o estado girar , porque durante muito tempo, durante esses últimos oito anos, ele está apenas para manter quem está no poder. Está funcionando para dentro, para manter a própria máquina. (É preciso) Fazer essa máquina girar, para funcionar, para chegar na ponta. Vai dar um trabalho danado, mas eu estou pronta para isso.

Governo e prefeitura
Esse alinhamento político não trouxe benefício para o Recife, nem para a Região Metropolitana. O Recife e a Região Metropolitana são a capital da desigualdade do Brasil. Temos 30 mil pessoas que moram em palafitas. Tivemos aqui 140 pessoas que morreram pela falta de investimentos nos morros, nas encostas, em habitação. O alinhamento político não garantiu melhoria de qualidade de vida para o povo. O que a gente precisa é, sem enxergar cor partidária, chegar na vida das pessoas que precisam. Eu nunca perguntei em Caruaru em quem a pessoa tinha votado para entregar uma casa nova. A gente vai precisar investir na Região Metropolitana inteira a partir de um grande pacto metropolitano e vai discutir e construir juntos estratégias e planejamento para habitação, para mobilidade, e para geração de empregos. Isso passa também pela necessidade institucional de fortalecer a relação, não só da prefeitura do Recife, mas com as demais prefeituras da Região Metropolitana do Recife. O alinhamento PSB com PSB não fez o Recife andar para a frente.

João Campos
Ele ligou me parabenizando pela eleição e se colocando à disposição para durante a transição colocar as informações que a gente entender como necessárias para a construção desse momento novo que Pernambuco precisa.

Transição
A gente ganhou a eleição ontem (domingo). O governador Paulo Câmara telefonou e colocou à disposição a equipe de transição para começar o trabalho. E a gente vai precisar, nesse momento, abrir a caixa-preta do estado, porque o governo Paulo Câmara deixa um legado de um estado muito pior do que recebeu. Somos campeões de pobreza, de desemprego, pior estado para empreender do Brasil, região metropolitana mais pobre entre todas as regiões metropolitanas do Brasil, e a gente vai entender durante a transição para dentro. A gente sabe o diagnóstico para fora, precisamos fazer o diagnóstico para dentro das contas do estado. Como estão de fato as contas de Pernambuco? Seus contratos, fornecimentos, serviços, prestações de serviço, recursos humanos, patrimônio? A gente vai precisar enxergar o para dentro nesse amplo movimento de transição para traçar o diagnóstico de Pernambuco e começar a trabalhar a partir de janeiro de 2023.

Lula
A gente sempre disse que o que Pernambuco precisava era de união. Do seu povo, da classe política, a gente já demonstrou que era possível fazer isso no segundo turno, quando unimos, do litoral ao Sertão, lulistas e bolsonaristas e conseguimos representar, nesse processo eleitoral, com quase 60% dos votos, que o estado está unido dentro de um projeto que possa devolver Pernambuco aos pernambucanos e reposicionar pernambuco em relação ao Nordeste e ao Brasil. Vamos apresentar ao presidente Lula os projetos importantes para garantir investimentos para o nosso estado , para fazer Pernambuco voltar a crescer, sem deixar ninguém para trás. E a gente vai procurar o presidente, assim como toda a bancada federal e senadores.

Secretariado
A gente venceu as eleições ontem (domingo). Vamos instalar a comissão de transição. Eu nem tive tempo de parar e sentar para conversar com Priscila (Krause). A gente está conversando entre um intervalo e outro entre as entrevistas, passei o dia inteiro em entrevista hoje, e a gente vai fazer essa discussão ao longo desse movimento de transição . A gente tem tempo para construir o secretariado e quem tem tempo não tem pressa.

Eleição 2024
De minha parte, seria uma irresponsabilidade, nem ter assumido o governo do estado e tratar da próxima eleição. Não falarei sobre eleição de 2024.

PRF divulga balanço da 2ª fase da Operação Eleições em Pernambuco

 (Foto: Divulgação)

Em virtude do segundo turno das eleições, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou as ações educativas, de fiscalização e combate ao crime nas rodovias federais de Pernambuco. Na segunda etapa da Operação Eleições 2022, realizada nos dias 27 a 30 de outubro, não ocorreram flagrantes de crimes eleitorais no estado e foram registrados 36 sinistros, com 37 feridos e três mortes.

Em quatro dias, foram fiscalizados 4.879 veículos e 6.923 pessoas, sendo emitidos 2.764 autos de infração por diversas irregularidades. Destacam-se 297 autuações pelo não uso do cinto de segurança, 159 por ultrapassagens em local proibido, 49 pela falta do capacete, 41 pela ausência da cadeirinha e 14 pelo uso do celular na direção do veículo. O combate à alcoolemia foi intensificado com a realização de 2.576 testes de etilômetro, que contribuíram para retirar da rodovia 43 motoristas e deter seis condutores sob efeito de álcool.

Drogas
As ações de combate ao crime resultaram na recuperação de sete veículos com registro de roubo e furto, na apreensão de duas armas de fogo, 89 quilos de maconha e 18 comprimidos de anfetamina. Um total de 19 pessoas foram detidas por diversos crimes, como tráfico de drogas, receptação, porte ilegal de arma e outros crimes.

Lei Seca
Combate à alcoolemia resultou em 43 autuações e seis motoristas detidos sob efeito de álcool em Operação Eleições em Pernambuco

Carga
A fiscalização a veículos de carga resultou em 17 autuações pelo desrespeito à Lei do Descanso, outras 17 pela falta do exame toxicológico e 18 pelo transporte de mercadoria com excesso de peso. Ao todo, foram registrados 161,2 toneladas de carga acima do permitido.

Suporte
As atividades educativas alcançaram 711 pessoas e foram prestados 82 auxílios a motoristas, que tiveram problemas mecânicos ou se envolveram em colisões sem vítimas. Também foram recolhidos 79 animais de grande porte que estavam soltos nas rodovias federais.

Bolsonaro vence Lula por apenas 1 voto em cidade no interior Minas

Lula x Bolsonaro: as estratégias da campanha contra abstenção

O resultado da eleição à presidência em Nanuque, no Vale do Mucuri, ilustrou a polarização dos eleitores brasileiros. Jair Bolsonaro (PL) recebeu 10.130 votos na cidade, apenas um a mais do que Lula (PT).

O município teve 20.259 votos válidos. Ao todo, 3,36% dos eleitores votaram branco ou nulo e quase 30% não compareceram aos locais de votação.

Em Minas Gerais, Lula teve 50,2% dos votos contra 49,8% de Bolsonaro. A diferença entre os dois candidatos, de 0,4%, foi a menor em uma disputa de segundo turno no estado.

No primeiro, Lula ficou à frente, com 48,29% contra 43,60% de Bolsonaro.

Pesquisas que mais se aproximaram do resultado do 2º turno da eleição

Debate presidencial na Globo hoje: horário de Lula x Bolsonaro

O Ranking Comunicação & Pesquisa foi a empresa que mais se aproximou do resultado da eleição presidencial no Brasil, de acordo com o agregador Pollstergraph, que incorporou todas as últimas divulgações de intenção de voto.

O Ranking Pesquisas, que tem sede em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul, divulgou sondagem na véspera da eleição, que apontava Lula com 50,8%, contra 49,2% de Bolsonaro. Só não houve coincidência com o resultado das urnas por 0,1%.

Com 100% das urnas apuradas, Lula ficou com 50,9%, enquanto Bolsonaro marcou 49,1%.

Outro instituto com resultado satisfatório foi o Paraná Pesquisas, que na véspera da eleição apontou o petista com 50,4%, ante 49,6% do atual presidente.

O mineiro MDA também chegou muito perto do resultado final. A empresa de Lavras, no Sul de Minas, divulgou a última pesquisa no sábado, com Lula marcando 51,1%. Por sua vez, Bolsonaro estava com 48,9%.

A Quaest, de Belo Horizonte, mostrou a aproximação de Jair Bolsonaro, mas também cravou a vitória de Lula com margem apertada na última pesquisa divulgada no sábado: 51,7% x 48,3%.

Ranking Pesquisa
Lula – 50,8%
Bolsonaro – 49,2%

Paraná Pesquisas
Lula – 50,4%
Bolsonaro – 49,6%

MDA
Lula – 51,1%
Bolsonaro – 48,9%

Quaest
Lula – 51,7%
Bolsonaro – 48,3%

Datafolha
Lula – 52,1%
Bolsonaro – 47,9%

Atlas
Lula – 53,4%
Bolsonaro – 46,6%

Ipec
Lula – 54%
Bolsonaro – 46%

Erraram o vencedor:

Futura
Bolsonaro – 50,3%
Lula- 49,7%

Veritá
Bolsonaro – 51,5%
Lula – 48,5%

Gerp
Bolsonaro – 52,2%
Lula- 47,8%

Brasmarket
Bolsonaro – 53%
Lula – 47%

Michelle se manifesta pela primeira vez após derrota de Bolsonaro

Campanha de Bolsonaro aposta em Michelle para diminuir rejeição entre  mulheres - 07/03/2022 - Poder - Folha

Pela primeira vez após o fim das eleições presidenciais, Michelle Bolsonaro se manifestou após a derrota do marido, Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, a primeira-dama compartilhou um trecho da Bíblia.

“Salmos 117: Louvai ao senhor todas as nações, louvai-o todos os povos. Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do Senhor dura para sempre. Louvai ao Senhor”, escreveu ela nos stories do Instagram.

Com fundo verde e azul, o trecho postado por ela foi acompanhado de um coração.

A primeira dama também se pronunciou sobre os boatos de que ela e Bolsonaro estariam brigados, após os internautas observarem que eles pararam de se seguir no Instagram.

“Esclarecendo a matéria de hoje sobre o meu marido ter deixado de me seguir em seu Instagram, conforme o Jair explicou em várias “lives” quem administra essa rede não é ele. Eu e meu esposo seguimos firmes, unidos, crendo em Deus e crendo no melhor para o Brasil. Estaremos sempre juntos, nos amando ‘na alegria e na tristeza…’ Que Deus abençoe a nossa amada Nação”, publicou.

A atual primeira-dama também não é seguida por nenhum dos três filhos políticos do presidente: Flávio, Eduardo e Carlos. Dos três, ela ainda segue Flávio e Eduardo.

Um dia após ser derrotado nas eleições, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada e se dirigiu ao Palácio do Planalto. Até o momento, o mandatário ainda não se pronunciou sobre o resultado das eleições.

IFPE prorroga as inscrições para o Processo de Ingresso 2023.1

Campus Afogados.png — IFPE Instituto Federal de Pernambuco

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) prorrogou, nesta segunda-feira (31), as inscrições para o Processo de Ingresso 2023.1. O prazo que terminaria nesta terça-feira (1) foi estendido até o dia 11 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site ingresso.ifpe.edu.br.

Nesta edição da seleção de novos alunos, o IFPE oferece 5396 vagas em cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, cursos técnicos subsequentes, curso de qualificação profissional Proeja e cursos superiores, ofertados nos 16 campi e em 5 polos de Educação a Distância.

Cronograma

Além do acréscimo de mais 10 dias para inscrições, também houve alteração nas datas das outras etapas do processo de ingresso. A divulgação das instruções para os procedimentos de heteroidentificação e aferição da condição de indígena será no dia 14 de novembro, e a lista preliminar das inscrições será publicada no dia 21.

O prazo para retificação de inscrições vai de 22 a 23. Na ocasião, os candidatos que tiverem a inscrição indeferida poderão visualizar os motivos do indeferimento, retificar os dados e, inclusive, anexar nova documentação. A lista final das inscrições será publicada no dia 28.

A lista preliminar de classificação será publicada no dia 29, e os candidatos poderão apresentar recursos no dia 30. A lista de Classificação após recursos será publicada no dia 05 de dezembro, a partir das 17h.

Resultados – A Relação dos Aprovados e a Convocação para a Matrícula serão publicadas somente após a finalização dos procedimentos de heteroidentificação e aferição da condição de indígena, no dia 20 de dezembro. As matrículas obrigatórias acontecem em janeiro de 2023.

NOVO CRONOGRAMA
· Inscrições: até as 17h do dia 11/11/2022
· Divulgação das instruções para o procedimento de heteroidentificação e de aferição da condição de indígena: 14/11/2022
· Lista preliminar de Inscrições: 24/11/2022
· Retificação da inscrição: 22 e 23/11/2022
· Lista final de inscrições: 28/11/2022
· Lista preliminar de classificação: 29/11/2022
· Envio de conteúdo para procedimento de heteroidentificação e aferição da condição indígena: On-line, das 8h do dia 29/11/2022 até as 17h do dia 7/12/2022
· Interposição de recursos à lista de classificação: 30/11/2022
· Lista de classificação após recursos: 05/12/2022
· Lista Preliminar da Heteroidentificação e aferição da condição de indígena: 13/12/2022
· Interposição de recurso contra a Lista Preliminar da heteroidentificação e da aferição da condição de indígena: 14/12/2022
· Lista Final da heteroidentificação e da aferição da condição de indígena: 20/12/2022
· Relação dos Aprovados na Chamada Regular – Convocação para Matrícula: 20/12/2022
· Matrículas obrigatórias: janeiro/2023

“Não gostaria de dar essa notícia”, diz jornalista da Jovem Pan sobre vitória de Lula

O que aconteceu com JOSÉ MARIA TRINDADE? Entenda tragédia envolvendo família do jornalista

O jornalista José Maria Trindade, da Jovem Pan, lamentou ter que dar a notícia sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente do Brasil neste domingo, 30. A declaração foi feita durante a transmissão ao vivo da apuração dos votos das eleições na emissora.

A reclamação foi feita quando o candidato petista ultrapassou Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial. “Infelizmente, não gostaria de estar dando esta notícia, mas é quase impossível a virada [de Bolsonaro passar Lula]”, disse o jornalista.

Após a declaração, Trindade foi criticado nas redes sociais pela falta de imparcialidade. No Twitter, usuários publicaram o vídeo do momento em que o jornalista faz a declaração.

Ex-ministro Mandetta manda indireta para Bolsonaro após vitória de Lula

Mandetta publicou indireta para Bolsonaro

O ex-ministro da saúde, Henrique Mandetta (União Brasil), publicou uma indireta para o presidente Jair Bolsonaro (PL), após o candidato à reeleição perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. No Instagram, o médico postou uma foto do medicamento Hidroxicloroquina, apoiado pelo presidente durante a pandemia de covid-19 mesmo sem comprovação científica de sua eficácia para a doença.

Em abril de 2020, Mandetta anunciou o pedido de demissão do cargo, que ocupava desde o início do mandato de Bolsonaro. Em meio a crise sanitária no País, ele alegou ter saído do ministério por causa de divergências entre as decisões do governo e as orientações dos órgãos mundiais competentes. E os dois se tornaram desafetos desde então.

No Twitter, o ex-ministro já tinha alfinetado Bolsonaro, exaltando a veracidade das urnas eletrônicas e parabenizando a vitória de Lula.

“Parabéns ao Lula, eleito pelo povo brasileiro. Vida longa à democracia. Viva às urnas eletrônicas. Viva ao respeito à vida”, escreveu o ex-ministro.

Nesta eleição, Mandetta ficou na segunda colocação para o Senado Federal do Mato Grosso do Sul com 15,46% dos votos válidos. Com o resultado, acabou ficando sem o cargo, que ficou com a ex-ministra da Agricultura e Pecuária Teresa Cristina (PL).

Apesar de derrotado, Bolsonaro venceu em mais estados do que Lula

O que acontece se a eleição terminar empatada? Qual a chance?

Nas eleições mais apertadas da história do Brasil desde 1989, quando aconteceu a redemocratização, Jair Bolsonaro (PL) saiu vitorioso em mais unidades da federação do que seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O atual presidente foi o mais votado em 13 estados e também no Distrito Federal, enquanto o petista levou outros 13 estados. Apesar de vencer em mais unidades da federação, Bolsonaro obteve 49,10% dos votos e perdeu o pleito por uma diferença de mais de 2 milhões de votos.

Em comparação ao primeiro turno, Bolsonaro conseguiu a virada no Amapá, obtendo 51,39% dos votos contra 48,61% de Lula. Foi o único estado que teve vencedor diferente do primeiro para o segundo turno. Nos outros 25 estados e no Distrito Federal, Lula ou Bolsonaro mantiveram as vitórias conquistadas.

No Amapá, especificamente, Bolsonaro saltou de 187.621 votos no primeiro turno para 200.313, enquanto Lula caiu de 197.382 votos para 189.507. O Amapá é um dos menores colégios eleitorais do país, à frente apenas de Roraima.

Bolsonaro saiu vitorioso no segundo turno das eleições no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

O petista, por outro lado, foi o mais votado em Minas Gerais, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Pará e Tocantins.

Bolsonaro obteve sua maior vitória em Roraima, onde obteve 76,08% dos votos contra 23,92% de seu adversário. Já Lula, conquistou sua maior vitória no Piauí, com 76,85% dos votos enquanto Bolsonaro foi o escolhido por 23,15% dos eleitores.

Em 2018, quando foi eleito presidente, Bolsonaro venceu o petista Fernando Haddad em 15 estados e no Distrito Federal no segundo turno: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima e Amapá. Na eleição de 2022, Bolsonaro perdeu em Minas Gerais e Amazonas, onde havia vencido no último pleito.

Fazendo a comparação por regiões, em 2022 Lula venceu em todos os estados do Nordeste, enquanto Bolsonaro venceu em todos os estados do Sul e Centro-Oeste. Nas regiões Sudeste e Norte o resultado foi dividido, com Lula conquistando a vitória em apenas um estado dos quatro do Sudeste, e Bolsonaro vencendo em quatro dos sete estados do Norte.

‘Serei a maior oposição’, diz Zambelli sobre vitória de Lula

Deputada reeleita lamentou a derrota de Jair Bolsonaro e prometeu ser oposição a Lula - Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) reconheceu a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), seu aliado de primeira hora, nas redes sociais. A parlamentar disse que será a “maior oposição” que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “jamais imaginou ter”.

“Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei, porque Tu Senhor Deus estás comigo. O sonho de liberdade de mais de 51 milhões de brasileiros continua vivo”, escreveu Zambelli. “E lhes prometo, serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter”.

Derrotado, Bolsonaro perderá foro privilegiado e deve ter sigilos expostos

Jovem Pan: Bolsonaro remarca entrevista para 5 de setembro

Derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) perderá em 2023 a prerrogativa de foro por função —por força do cargo, toda e qualquer ação envolvendo o chefe do Executivo precisa ter relação com o mandato e tramitar no STF (Supremo Tribunal Federal). Para isso, ele deve ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República). É necessário ainda que a Câmara dos Deputados dê aval a um possível julgamento da Corte.

Com o fim do mandato iniciado em janeiro de 2019 (ele é o primeiro presidente a perder uma tentativa de reeleição), processos em curso que envolvem Bolsonaro podem descer para as instâncias ordinárias, e o atual governante ser julgado pela Justiça comum —o que aumenta as possibilidades de responsabilização penal.

Além disso, novas ações poderão ser movidas por procuradores ou promotores pelo país, a depender da natureza do crime. Uma eventual ordem de prisão não é descartada.

Com vitória de Lula, ministros do STF apostam em fim da guerra com Planalto

Depois dos quatro anos de guerra intensa do Palácio do Planalto com o STF (Supremo Tribunal Federal), ministros da mais alta corte do país preveem um período de paz com a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, quando foi divulgado o resultado das urnas, alguns ministros respiraram aliviados com a saída de Jair Bolsonaro do poder, pela perspectiva do distansionamento entre os dois Poderes.

Embora Bolsonaro tenha criticado o sistema eleitoral brasileiro, integrantes do Supremo acreditam que ele aceitará a derrota e colaborará com a transição para o governo Lula. Os ministros acham improvável que Bolsonaro se recuse a passar a faixa presidencial ao adversário.

Com a vitória de Lula, ministros enxergam agora um caminho para a reconstrução de pontes entre o Palácio do Planalto e do STF. Com Bolsonaro derrotado, a expectativa é de um clima mais favorável para reatar os laços institucionais entre os Poderes e reconstruir a credibilidade do Judiciário.

Durante o mandato, Bolsonaro atacou o STF e o TSE. Seguidores do presidente fizeram o mesmo, especialmente nas redes sociais. As críticas atingiram pessoalmente os ministros das duas cortes, e não apenas as decisões por eles proferidas. Com um ambiente sem ataques, o plano agora é o Judiciário reerguer a imagem em parte comprometida pelos ataques do presidente e de militantes.

No novo governo, ministros do STF consideram que seria natural o encerramento do inquérito que apura fake news e o que investiga ataques à democracia por milícias digitais.

Candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas é eleito governador de São Paulo

Candidato de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é eleito governador de São Paulo

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi eleito governador de São Paulo após vencer o segundo turno das eleições neste domingo, 30. Ele disputava o cargo com o ex-prefeito da capital Fernando Haddad (PT).

Com 92,90% das urnas apuradas, às 19h24, Tarcísio de Freitas tinha 55,34% dos votos válidos, contra 44,66% de Haddad.

O pleito refletiu a disputa nacional pela Presidência, com os candidatos grudados em seus respectivos padrinhos no cenário nacional – Haddad com Lula (PT) e Tarcísio com Bolsonaro (PL).

A vitória do ex-ministro rompe a hegemonia do PSDB, que governa o Estado há 28 anos.

Lula vence as eleições em 2º turno e é eleito presidente do Brasil pela 3ª vez

Lula vence Bolsonaro e é eleito presidente do Brasil pela 3ª vez

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, venceu as eleições presidenciais de segundo turno neste domingo, 30, e será o novo presidente do Brasil a partir do ano que vem. A vitória assegura ao petista, que já esteve no poder entre 2002 e 2010, o seu terceiro mandato no Palácio do Planalto.

Na campanha deste ano, o petista de 77 anos afirmou que não vai concorrer a um eventual quarto mandato em 2026. “Todo mundo sabe que eu tenho 4 anos para fazer isso [governar]. Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição”, afirmou o político.

Lula e Bolsonaro disputaram o segundo turno depois que o petista obteve 48,43% votos contra 43,20% de Bolsonaro no 1ª turno. Esse foi o terceiro resultado mais apertado em uma eleição presidencial desde a redemocratização. Fica atrás apenas da disputa entre Dilma Rousseff e Aécio Neves em 2014 (a petista com 46% e o tucano com 43%) e da corrida eleitoral entre Fernando Collor e Lula em 1989 (o eleito teve 47% da preferência do eleitorado no primeiro turno, enquanto o petista obteve 44%).

Com a disputa acirrada, ao longo da campanha, os dois batalharam por apoios diversos. Lula conseguiu que nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) pedissem votos para ele. Já Bolsonaro teve ao seu lado o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

A preocupação em conquistar votos do centro e da direita permeou até a escolha do vice na chapa de Lula. O ex-tucano Geraldo Alckmin, que foi derrotado pelo próprio petista na campanha presidencial de 2006, deixou o PSDB após 33 anos e se filiou ao PSB para fazer dobradinha com Lula.