Campeonato Pernambucano vai repetir fórmula de disputa em 2022 e não fechou patrocinador master

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As presenças do Íbis e do Caruaru City na elite do futebol pernambucano são, sem dúvida, atrações especiais no Estadual de 2022. O primeiro por ser um clube histórico, folclórico e carismático. O segundo por ser uma novidade, uma filosofia empresarial e por inserir a capital do Agreste na Série A1. Mas, o Campeonato Pernambucano, em si, não trará muitas novidades em termos de formatação e nem de atrativos financeiros.

O Estadual terá, mais uma vez, 12 datas. Teremos jogos espremidos, entrelaçados com outras competições, especialmente o Nordestão. Certamente, teremos jogos com intervalo de 48 horas. Na próxima quinta-feira, dia 18, haverá uma definição em torno da data do início da competição. “Ou será dia 15 ou 22 de janeiro. Não houve um consenso sobre as datas, então vamos fazer uma votação”, explicou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho.

Também não haverá mudanças quanto ao regulamento. Dez equipes se enfrentam em jogos de ida. Seis equipes se classificam, sendo que as duas primeiras já vão direto para a semifinal do Pernambucano. As outras fazem um cruzamento: 3º x 6º e 4º x 5º.

Para Evandro Carvalho, o regulamento não é o ideal. É evidente que ele desejaria mais datas para fazer um campeonato mais atrativo e menos desgastante. Mas é o que se tem. Por outro lado, o que preocupa é o fato da FPF ainda não ter conseguido um patrocinador master, o que poderia garantir um atrativo financeiro para os clubes. A entidade até que contratou um profissional para buscar parceiros comerciais, mas nenhum martelo foi batido.

E o que mais preocupa: a interiorização do futebol pernambucano. O ponto mais importante é que os clubes que irão para disputa tenham estrutura e organização para sediar os jogos. Não adianta ter o clube representar a cidade e jogar em outro lugar.