A presidente do Sindicato Único dos Profissionais do Magistério das Redes Municipais do Ensino de Pernambuco, Dinalva Melo, esteve na manhã desta sexta (30) na Rádio Pajeú falando sobre a situação do piso dos professores da rede municipal de ensino.
De acordo com Dinalva, na região do Pajeú, apenas 3 municípios não estão pagando o piso nacional dos professores: Afogados da Ingazeira, São José do Egito e Triunfo.
A presidente disse que é muito preocupante a situação atual dos professores em Afogados da Ingazeira. “É muito preocupante a situação de Afogados da Ingazeira porque faz mais de um ano que tentamos negociar essa situação do reajuste do piso, onde o município teve várias oportunidades de dar esse reajuste, com os contracheques já prontos, com a folha de pagamento já pronta, dita pela secretária de Educação anterior e, de uma hora pra outra, esses contracheques que estavam prontos deixaram de existir. A gente fica muito triste, principalmente nós que lutamos por uma Educação de qualidade, e a Educação de qualidade passa por uma valorização profissional e, sem ter esse reconhecimento, fica difícil uma Educação de qualidade”, disse Dinalva.
Dinalva também falou sobre o aumento da alíquota de desconto da previdência que foi de 11% para 14%. “O que está proibido são reajustes que não estão previstos na lei, são contratações que não estavam previstas no Orçamento, no planejamento do município, aumentar gastos. Mas esse reajuste do professor já estava no Orçamento Público. Pra não reconhecer o direito do professor a Lei não serve, mas quando vem pra complicar mais ainda o poder aquisitivo do professor, ai Lei serve. Como num período como esse, professor há quase dois anos sem ter reajuste salarial, aumentaram a alíquota da previdência de 11 para 14%. Por quê a Lei serve pra prejudicar o servidor e não serve para beneficiar o servidor? Não existe isso. O próprio governador do Estado deu reajuste agora, atrasado, mas deu. E o que está impedindo aqui em Afogados, Triunfo e São José do Egito dar esse reajuste salarial. Não é recomendação do Tribunal de Contas, ele não tem poder de legislar, isso cabe ao Sr. prefeito”, concluiu.