CNH ‘quente’ como a de B. Henrique é vendida na web sem autoescola ou prova

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Destaque do Flamengo, o atacante Bruno Henrique foi flagrado em 29 de fevereiro em uma blitz no Rio de Janeiro com uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem aparecer no sistema. Pouco mais de dez dias depois, a Polícia Civil concluiu que o documento usado pelo jogador era falso.

Conseguir uma CNH duvidosa não parece ser tão difícil, conforme mostra simples pesquisa realizada na internet. Diversos sites oferecem o documento na web.

A promessa é de entregá-lo sem a necessidade de realizar exames médicos ou de passar por autoescola e provas no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O processo, que demora meses, é oferecido de sete a 15 dias. A prática de venda e compra é crime.

O valor do esquema varia de acordo com a categoria. O menor preço é para o documento destinado para pilotar motocicletas, tabelado em R$ 1.200. Para automóveis, é fixado entre R$ 1.400 e R$ 1.600. O maior, de R$ 2.400, é para a categoria E.

O modus operandi dos que oferecem a facilidade é semelhante, independentemente do lugar. A diferença é que alguns se identificam como despachantes com parceiros dentro do Detran e outros como funcionários do órgão. Todos também expõem o número de contato para negociar a CNH. Dos consultados pelo UOL Carros, foram verificados DDD de Minhas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.