Senado rejeita destaque que tentava alterar idade mínima para mulheres

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O Senado rejeitou a tentativa de retirar da reforma da Previdência o aumento da idade mínima para mulheres na transição das mudanças estabelecidas pela proposta. A alteração, se tivesse sucesso, diminuiria a economia fiscal da proposta R$ 36,9 bilhões em dez anos, de acordo com o governo.

O destaque apresentado pelo PDT foi rejeitado por 54 votos a 18. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), se comprometeu em discutir a regra de transição para mulheres na PEC paralela.

O PDT propôs que as mulheres que se aposentam por idade (geralmente as de menor renda e que ficam menos tempo no mercado formal) possam continuar pedindo o benefício aos 60 anos, como é hoje. A reforma eleva gradualmente essa idade para 62 anos.

O plenário ainda deve se posicionar sobre outros três destaques apresentados por bancadas no Senado: idade mínima para aposentadoria especial, regras de transição e pensão por morte. Juntos, essas tentativas ameaçam um economia de R$ 246,1 bilhões em dez anos, de acordo com cálculos da equipe econômica.