“A arbitragem entre Náutico e Afogados foi desastrosa”, afirma Evandro Carvalho

Evandro Carvalho concedeu entrevista a Rádio Jornal.

A arbitragem do jogo entre Náutico e Afogados, ontem, nos Aflitos, ainda repercute. Os auxiliares Bruno César e Ricardo Jorge Nunes alteram o ruma da partida ao erraram em lances cruciais. A primeira polêmica veio no gol de Luiz Henrique, no qual o volante alvirrubro estava em posição de impedimento, mas que foi não foi marcado, e gerou revolta dos jogadores da Coruja. No segundo tempo, a situação se inverteu, e o Timbu teve gol do atacante Odilávio mal anulado. Em entrevista ao comentarista Ralph de Carvalho, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, reconheceu os erros dos dois assistentes, principalmente, em relação ao primeiro gol da partida.

“A arbitragem foi desastrosa. Se eu estivesse ali teria marcado impedimento. É frustante ver tanto esforço e passar essa impressão de que a federação age contra um clube do interior. Não tem nada mais benéfico para o futebol do que ter um time do interior campeão. Mas um erro como esse tira uma equipe da competição. Eu já mandei um pedido formal de desculpas, pois eu acho que a federação tem que reconhecer. É realmente injustificável (o erro). Temos que repensar a arbitragem. Terminado as finais eu vou conversar com a diretoria e ver o que ocorre”, garantiu.

O presidente também esclareceu sobre o que acontece com o árbitros ou assistentes que cometem erros durante os jogos do Campeonato Pernambucano. Segundo ele, não há “geladeira”, mas uma reavaliação, pelo qual devem passar Bruno César e Ricardo Jorge Nunes.

“Nós não temos ‘geladeira’. Quando erra é por deficiência técnica, física e por falta de concentração. Quando o arbitro é sindicalizado, o que a FPF faz é devolver ao sindicato e pedir para verificar os erros e trabalhar para corrigir. Isso passa por aulas, de natureza técnica, e passa por acompanhamento de psicóloga e assistência social”, informou.