Araripina, Arcoverde e Goiania terão curso de medicina

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Os municípios de Araripina e Arcoverde, no Sertão do Estado, e Goiana, na Região Metropolitana do Recife, estão aptos a instalar suas faculdades de medicina. A Portaria nº 924, publicada pelo Ministério da Educação (MEC), no último dia 27, traz a relação das instituições mantenedoras (de Ensino Superior Privado) classificadas que poderão ofertar o curso nestas cidades. Elas têm um prazo de 21 de janeiro até 8 de fevereiro para entregarem ao órgão federal a Garantia de Execução dos termos previsto no edital e a assinatura do Termo de Compromisso.

Em Araripina, a projeção é de que 50 vagas integrais sejam disponíveis pela Faculdade Paraíso do Ceará, que deverá implantar o curso de Medicina em até 18 meses, já que será necessária a construção de um campus. “É importante pelo impacto educacional, que transforma a cidade em um polo de educação. E na questão da saúde, pois necessariamente vamos ter que melhorar os serviços prestados a população para atrair os profissionais nessa área. Certamente não ficaremos só nas faculdades de medicina”, afirma o prefeito Raimundo Pimentel.

Já em Arcoverde, segundo a prefeita Madalena Brito, esse período de até um ano e meio poderá ser reduzido, pois a cidade conta com um campus da Universidade de Pernambuco (UPE) – com curso superior de Direito e Odontologia, em que poderia ser feito uma parceria para abrigar o curso Medicina, que será ofertado pela Faculdade Leopoldo Mandic. “A UPE possui uma estrutura grande e poderia ser feita essa parceria. Também estive em reunião com os investidores do Shopping de Arcoverde, que tiveram interesse em abrigar a instituição. O mais importante é que a faculdade de medicina é uma grande conquista e que mudará o perfil da cidade”, explica.

Em Goiana, a instituição mantenedora será a Faculdade Tiradentes, que já tem atuação no município de Jaboatão dos Guararapes. Desde 2015, quando aderiram ao Programa Mais Médico do Governo Federal, as cidades pernambucanas aguardam a implantação do curso de medicina. Entre os critérios para a seleção dos municípios estava à avaliação dos equipamentos de saúde em relação ao quantitativo de leitos e ter um hospital com potencial para se tornar uma unidade de saúde de ensino.