Caso Beatriz: suspeito de matar menina de 7 anos escreve carta em que diz ser inocente; leia texto

Caso Beatriz: 'Nunca cometi um crime na minha vida tão bárbaro', diz  suspeito - ISTOÉ Independente

O homem apontado pela Polícia Civil de Pernambuco como suspeito de assassinar a facadas a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em 2015, em Petrolina, escreveu uma carta, apresentada pelo seu advogado na qual afirma ser inocente.

Segundo o texto divulgado pelo advogado Rafael Nunes, o homem diz ter sido coagido para que confessasse o crime.

“Eu sou inocente, eu não matei a criança, confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte, preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino”, diz trecho de texto assinado nessa segunda-feira (17).

O homem foi apontado pela polícia como autor do crime na última terça-feira (11). Na ocasião, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou ter solucionado o assassinato com base em exames de DNA feitos na arma do crime.

Na carta, o suspeito ainda afirmou querer falar com a mãe de Beatriz, Lucinha Mota e disse querer proteger a sua mãe. “Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe”, escreveu.

O homem finalizou a carta assinando seu nome, a data e com a frase religiosa “Deus é Justo”.