Paixão de Cristo de Nova Jerusalém inicia preparativos para retomada dos espetáculos

João Tavares/Divulgação

Após os cancelamentos das apresentações durante a Semana Santa de 2020 e 2021 como consequência da pandemia de covid-19, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) informou que se prepara para retomada dos espetáculos da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém no próximo ano, no período de 9 a 16 de abril.

A STFN está finalizando a contratação do elenco de artistas convidados para a próxima temporada e programou para o próximo dia 17 de dezembro o início das gravações dos filmes promocionais do espetáculo.

Os nomes dos artistas serão divulgados em breve.

“A retomada dos espetáculos é motivo de muita alegria não só para nós, mas também para todos os pernambucanos que conhecem a história da Nova Jerusalém e sabem da importância que a Paixão de Cristo tem para a cultura e para a economia do nosso Estado”, afirmou o presidente da sociedade teatral, Robinson Pacheco.

Devido aos dois anos de paralisação das atividades, a STFN vem enfrentando muitos desafios para manter a megaestrutura da cidade-teatro de Nova Jerusalém em funcionamento.

Em julho deste ano, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo, precisou destinar um aporte de recursos para socorrer a entidade. O governo Federal também prometeu ajudar, mas a burocracia impediu, até aqui.

De acordo com a produção, no convênio firmado com o Estado, estava prevista a realização de uma temporada fora de época no mês de outubro. Contudo, em virtude da falta de mais patrocinadores para viabilizar os investimentos necessários para viabilizar a evento à naquele mês, o espetáculo não pode ser realizado.

Pacheco disse que está em entendimento com o Ministério do Turismo com o objetivo de obter apoio financeiro para realização do evento.

Realizada desde 1968 no maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no município do Brejo da Madre, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém já foi assistida por cerca de 4 milhões de pessoas do Brasil e exterior, consolidando-se como uma das principais atrações turísticas do País durante a Semana Santa.

Na produção do espetáculo são gerados 3 mil empregos diretos e 8 mil indiretos. As estimativas são de que, durante a temporada de apresentações, sejam movimentados um montante da ordem de R$ 200 milhões na economia do Estado.