Políticos pernambucanos ligados a Bolsonaro não compareceram à reunião sobre a Transnordestina

Homem é preso no Piauí suspeito de comercializar trilhos roubados da  Ferrovia Transnordestina | Piauí | G1

Na reunião da bancada pernambucana do Congresso, na manhã desta terça-feira (27), sobre a permanência do Ramal de Suape na ferrovia Transnordestina foram percebidas duas ausências significativas entre os que estiveram com o governado Paulo Câmara (PSB): a do deputado federal André Ferreira (PSC) e do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).

Os dois integram a base do governo Bolsonaro. Fernando Bezerra é, inclusive, líder de Bolsonaro no Senado. Ferreira é vice-líder na Câmara.

A reunião foi convocada pela coordenação da bancada pernambucana, comandada pelos deputados Augusto Coutinho (SD) e Wolney Queiroz (PDT).

Não é um afastamento isolado, no caso de FBC. É comum parlamentares questionarem a ausência do senador em temas de interesse do Estado.

Colegas parlamentares, no estado, reclamam que “não dá pra contar com ele se for necessário qualquer sacrifício”.

No caso da Transnordestina, mesmo tendo bases no Sertão, região que mais seria beneficiada com a obra, Bezerra não se posicionou.

O Sertão, aliás, seria o maior prejudicado. Na região, muito investimento já foi feito, há anos, aguardando a conclusão das obras.

Em Salgueiro, por exemplo, empresários fizeram investimentos na ampliação de seus negócios, vagas de emprego foram abertas (e depois fechadas), na expectativa pelo aquecimento econômico que seria gerado. Todo mundo ficou no prejuízo.

Justamente os maiores interlocutores do estado com o governo Bolsonaro deveriam estar à frente da iniciativa para reverter o prejuízo.