Com críticas a “negacionismo”, Gilmar vota contra liberar cultos em templos

Gilmar Mendes liberta, pela terceira vez, empresários de ônibus do Rio -  Jornal O Globo

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou hoje pela manutenção decretos estaduais e municipais que proíbem a realização de missas e cultos presenciais durante a pandemia de covid-19. Relator da ação em julgamento, ele fez duras críticas ao advogado-geral da União, André Mendonça, e ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

O ministro disse que a prática “negacionista” da situação de gravidade da pandemia é contraditória com o espírito de “fraternidade” típico das religiões e debochou de Mendonça e Aras, cotados para serem indicados ao STF em julho. Ambos defenderam a abertura de templos religiosos mesmo com leis locais para mantê-los fechados. Suspenso após o voto de Gilmar, o julgamento será retomado amanhã (8).