O cantor Genival Lacerda morreu na manhã desta quinta-feira (7), vítima de Covid-19. O artista estava internado desde novembro do ano passado em um hospital particular do Recife. Genival tinha 89 anos de idade e deixou um legado imenso na música popular nordestina.
Genival havia sido internado em 30 de novembro. Em 10 de dezembro, o cantor teve o diagnóstico de pneumonia. No último boletim divulgado, a equipe médica do hospital informou que Genival respirava com ajuda de aparelhos. A família de Genival também chegou a pedir doação de sangue para o cantor.
No início de dezembro, o filho de Genival, João Lacerda, que também é cantor, havia declarado preocupação com a situação do pai.
Ainda não há confirmação sobre onde o cantor será sepultado, mas, em entrevista a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, Genival já havia declarado seu desejo de ser enterrado na cidade natal dele, Campina Grande, na Paraíba, no mesmo túmulo da mãe.
História – Nascido em 1931 em Campina Grande, na Paraíba, Genival Lacerda começou os primeiros passos como cantor aos 17 anos ainda na cidade natal. Na década de 50, mudou-se para Pernambuco e foi na capital pernambucana onde Genival ganhou destaque na cena musical.
Entre os quase 50 discos da carreira, sucessos como severina Xique-Xique, Radinho de Pilha, Ele tá de Olho na Botique Dela e Mate o Véio, que o cantor considerava ser o maior sucesso da trajetória.
Humor – As letras bem humoradas acabaram influenciando nas capas dos discos e também no estilo do cantor que sempre se apresentava com uma camisa florida, sandália e chapéu que Genival fazia questão de colecionar. Isso sem falar na dancinha com a barriga que ganhou notoriedade nacional.