Governo quer privatizar Correios, Eletrobras e mais sete estatais em 2021

 (Foto: Reprodução/ Blog Correio Braziliense)

Apesar de o ministro da Economia, Paulo Guedes, já ter admitido frustração com o ritmo das privatizações, o governo federal aprovou a inclusão de mais 58 ativos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) nesta quarta-feira (2). Por isso, agora, espera leiloar nove estatais e 115 ativos de infraestrutura, com o potencial de atrair R$ 367 bilhões em investimentos privados, só no próximo ano.

O cronograma do PPI prevê a desestatização dos Correios, da Eletrobras, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), da Trensurb, da Emgea, da Ceasaminas, da Codesa e do Nuclep em 2021, além de avanços na liquidação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores de Garantias (ABGF).

Ainda no próximo ano, estão previstos os leilões do 5G e de 24 aeroportos, como os de Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). O governo ainda pretende entregar à iniciativa privada 16 terminais portuários, seis rodovias, três ferrovias, oito terminais pesqueiros, seis parques e florestas, três blocos de óleo de gás, três áreas de mineração e 24 projetos subnacionais de saneamento, iluminação pública e resíduos sólidos.

A carteira foi aprovada nesta quarta-feira na última reunião do ano do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), que se reuniu no Ministério da Economia com a participação do ministro Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro. O planejamento, contudo, supera e muito a agenda de leilões efetivamente realizada neste ano. O governo realizou 18 leilões neste ano e espera realizar mais 11 neste mês de dezembro, para fechar o ano com R$ 39,1 bilhões de investimentos e R$ 4,7 bilhões de outorgas e bônus.