Ministério Público Federal diz que secretário de Saúde do Recife e servidores movimentavam ‘relevantes quantias em espécie’

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Segundo o parecer do MPF, na terceira fase da Operação Apneia, a Polícia Federal indicou que servidores da Secretaria de Saúde do Recife, inclusive o secretário Jailson Correia, movimentavam “relevantes quantias em espécie”, ou seja, em dinheiro vivo.

“Outrossim, outras evidências obtidas durante a investigação dão conta de que servidores da Secretaria de Saúde do Recife movimentavam relevantes quantias, inclusive em dinheiro em espécie. Exemplo disso foi o comprovante de depósito encontrado pela equipe policial no gabinete do Secretário de Saúde Jailson de Barros Correia quando da realização de busca em apreensão no local”, diz trecho da investigação do MPF e Polícia Federal.

O COAF, órgão do Banco Central que investiga movimentações financeiras suspeitas em todo o país, chegou a fazer um relatório sobre o secretário Jailson Correia.

“As informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF por meio do Relatório de Inteligência Financeira 50450, contendo novos dados de transações suspeitas realizadas pelo investigado Jailson de Barros Correia entre julho de 2018 e maio de 2020”, diz trecho do parecer do MPF.

Segundo a Polícia Federal, o COAF apontou supostamente que Jailson Correia não tem justificativa para as “relevantes quantias” movimentadas.

“Nas informações sobre aquisições de imóveis anexadas ao RIF 50450, não constam dados sobre venda de patrimônio que justifique tal movimentação por parte de Jailson de Barros Correia”, diz trecho da investigação do MPF e Polícia Federal.