Estudos mostram redução da poluição do ar em PE durante a quarentena

Índice de NO2 no ar entre 23/03 e 14/04 de 2019 (esq) e de 2020 (dir): diminuição. (Foto: Diego Hemkemeier Silva/Projeção com dados da ESA e do Google.)
Índice de NO2 no ar entre 23/03 e 14/04 de 2019 (esq) e de 2020 (dir): diminuição. (Foto: Diego Hemkemeier Silva/Projeção com dados da ESA e do Google.)

As medidas restritivas contra o novo coronavírus contribuíram para uma diminuição considerável na emissão de gases poluentes em Pernambuco, especialmente na área próxima ao Porto de Suape, em Ipojuca, Região Metropolitana. É o que atestam estudos divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Instituto de Meio Ambiente (IMA), de Santa Catarina, e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), de Pernambuco, levando em consideração a presença de dióxido de nitrogênio (NO2) na atmosfera.

Em tese, o ar está menos poluído. Mas é importante ressaltar que isso é um recorte aplicado sobre a pandemia, que pode mudar completamente mais adiante, com a necessidade de incinerar mais material hospitalar, por exemplo.

O primeiro estudo, do IMA/SC, utiliza imagens de satélite captadas pela Agência Espacial Europeia (ESA). As imagens são convertidas e projetadas em um mapa, levando em consideração dois períodos: o antes, que compreende 23 de março a 14 de abril de 2019; e o depois, que vai de 23 de março a 14 de abril de 2020. Na projeção, é visível que o impacto maior foi entre Ribeirão, Escada e Ipojuca – cidades próximas de Suape; além de Garanhuns, no Agreste.