Forró torna-se Patrimônio Imaterial de Pernambuco

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O forró caminha a passos largos para se tornar patrimônio material da cultura brasileira. Ontem, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros (PP), assinou a promulgação do Projeto de Lei nº 486/2019, que tornou o forró Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado, projeto aprovado partir de uma proposição do deputado Wanderson Florêncio (PSC). A assinatura aconteceu no gabinete do presidente da Alepe, com a presença de outros parlamentares, e de alguns dos nomes mais destacados do forró pernambucano, Santanna, O Cantador, Rogério Rangel, Josildo Sá, Roberto Cruz, Andrezza Formiga e Novinho da Paraíba.

Presentes também ao evento Tereza Accioly, presidente da pernambucana Associação de Forró de Pé-de-Serra e Ai,e Joana Alves, coordenadora da Associação Cultural Balaio Nordeste, com sede em João Pessoa: “Dos 14 estados Pernambucanos, faltam cinco que tornem o forró Patrimonio imaterial. Este é um movimento que visa torná-lo patrimônio imaterial nacional”, comenta Tereza Accioly. Joana Alves ressalta que a Paraíba foi o primeiro estado em que o forró alcançou este status: “Estamos realizando fóruns em várias cidades e enviando os resultados para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que está realizando pesquisas a fim de que o forró seja reconhecido como patrimônio imaterial. No próximo Forum, que provavelmente será no Recife, já vamos discutir as políticas públicas que se seguirá ao registro, diz Joana Alves, que está à frente da associação de forrozeiros da Paraíba há dez anos.

Tereza Accioly, que conta com 150 associados na entidade que dirige, desde sua fundação em 2006, diz que artistas do segmento do forró estilizado procuram a associação, mas só são aceitos forrozeiros que seguem a linha gonzaguiana: “Este projeto aprovado pela Alepe se refere ao forró matriz, o de raiz”.