Aniversário do Rei do Baião será lembrado em eventos no Recife e em Exu

 (Foto: Divulgação)

Como já é tradição no município de Exu, no Sertão pernambucano, o mês de dezembro é destinado a homenagear Luiz Gonzaga, que completaria 107 anos nesta sexta-feira. A data será lembrada com festas no interior e na capital. Em Exu, dois grandes eventos celebram a memória do gênio. O Aniversário do Rei do Baião, realizado pela Prefeitura de Exu em parceria com o governo do estado, reúne diversas atrações, em dois polos, desta quarta-feira (11) a sexta (13), para relembrar os 30 anos sem o ilustre nome da cidade.

Entre os destaques estão Waldonys, Targino Gondim, Fulô de Mandacaru e Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e neto de Gonzagão. O palco também receberá artistas locais como Joãozinho do Exu, Serginho Gomes, Cosmo Sanfoneiro e Projeto Asa Branca. A programação conta ainda com um sarau poético-musical (nesta quarta) e a 1ª Caminhada das Sanfonas de Exu (nesta sexta), guiada pelo poeta declamador Iponax Vila Nova.

De sexta (13) a domingo (15), também será realizada a 17ª edição do tradicional Festival Viva Gonzagão, que ocupa mais uma vez o Parque Asa Branca, local onde estão o acervo, o museu e o mausoléu do artista. A agenda começa com passeata de 80 sanfoneiros pelas ruas da cidade. No sábado, o parque recebe shows de artistas como Targino Gondim, Joquinha Gonzaga, Flávio Leandro, Fábio Carneirinho e Deusa do Forró. No domingo (15), a partir das 11h, o público poderá participar da tradicional missa embaixo do tradicional pé de juazeiro, celebrada no local há mais de 20 anos.

O Rei do Baião também será homenageado por forrozeiros no Grande Recife neste fim de semana. O Grupo Forropiando, o cantor Geraldinho Lins e Cláudio Rabeca estão responsáveis por puxar programações em diferentes espaços da cidade. Acompanhado da famosa sanfona branca, Gonzagão gravou mais de 40 discos e foi um dos maiores divulgadores dos ritmos populares da região.

“Luiz Gonzaga representa a música não só de Pernambuco, como a música brasileira. É fruto de estudo em diversos países, nas mais diversas línguas. Seu legado é eterno” afirma o secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto.