Após o resultado folgado na aprovação do texto da reforma da Previdência no início da noite de ontem (quarta, 10), a bancada do PSB na Câmara se reuniu por cerca de cinco horas na manhã desta quinta-feira (11). Segundo relatos, a reunião a portas fechadas teve clima “péssimo” e de “lavação de roupa suja”.
Da bancada de 32 deputados, 11 votaram a favor do texto, “traindo” a definição da cúpula da sigla, que fechou questão contra a proposta.
Durante a reunião de hoje, uma das punições cogitadas era de devolução de recursos dos fundos públicos de financiamento de campanha, o que causou certo divertimento em um parlamentar:
“Alguns nem receberam nada”, afirmou ao Yahoo! Brasil. Entre as sanções, o partido pode expulsar os deputados da legenda por contrariar decisão partidária.
Em meio a esses atritos, o partido irá fazer na sexta (12) uma eleição para eleger seu novo líder de bancada.
Caso semelhante aconteceu no início deste mês com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Ele foi alvo de reclamações da cúpula do partido por apoiar o decreto das armas editado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Ameaçado de expulsão, o senador comunicou que deixaria a sigla, o que ainda não foi formalizado.