Assembleia Geral da CNBB, que acontece a partir da quarta (1), escolherá novo presidente da entidade

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Entre os dias 1.º e 10 de maio mais de 400 representantes da Igreja Católica, entre eles 304 bispos ativos, vão se reunir em Aparecida (SP) na 57ª Assembleia-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para, entre outras tarefas, escolher os novos ocupantes dos cargos mais importantes da entidade: presidente e secretário-geral.

A 57ª Assembleia-Geral da CNBB terá de escolher um sucessor para o atual presidente, o cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília. Ele comunicou que não aceita a reeleição. Quatro nomes estão sendo apontados para o cargo: os cardeais d. Odilo Scherer, de São Paulo, d. Orani João Tempesta, do Rio de Janeiro, o arcebispo d. Jaime Spengler, de Porto Alegre, e o arcebispo de Belo Horizonte, d. Walmor Oliveira de Azevedo.

Embora não seja um conservador, d. Orani tinha apoio desse setor e vinha despontando como um dos favoritos, mas perdeu força após o ex-padre Wagner Portugal, um dos homens fortes da Arquidiocese do Rio, confessou ter participado de desvios de verbas da Saúde.

Também será eleito um novo secretário-geral, para substituir d. Leonardo Steiner, que não pode concorrer à reeleição, por ter concluído dois mandatos. Duas indicações surgiram para o cargo: d. Joaquim Mol Guimarães, auxiliar de Belo Horizonte, e d. Esmeraldo Barreto de Farias, auxiliar de São Luís. D. Mol enfrenta o obstáculo para disputar a eleição. Seu arcebispo, d. Walmor, não quer perdê-lo, porque d. Mol é o reitor da PUC-Minas e bom administrador.

D. Esmeraldo, ex-bispo de Paulo Afonso (BA), de Santarém (Pará) e arcebispo de Porto Velho (RO), foi transferido para São Luís em 2015. Projetou-se em 2018, por sua organização e capacidade de diálogo, quando foi chamado a substituir, como secretário-geral provisório, d. Leonardo Steiner, que havia sofrido um enfarte. “Não comento a lembrança de meu nome”, respondeu o bispo, ao ser questionado sobre a eleição na CNBB.