Investigado, chefe da Polícia Civil de Pernambuco deve deixar o cargo

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A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) avançou nas investigações relacionadas ao chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Kehrle Amaral, que usou um carro oficial para ir à praia com a família, em fevereiro deste ano. Após uma investigação preliminar colher provas, uma portaria publicada na sexta-feira (05) determinou a abertura de uma Sindicância Administrativa Disciplinar (SAD) para avaliar a conduta do delegado. Para policiais civis ouvidos, a situação de Joselito à frente da chefia da Polícia Civil ficou “insustentável”.

Nos bastidores da Polícia Civil, há informações extraoficiais de que ele deve deixar o cargo. Delegados e agentes ouvidos relataram que as imagens comprovam que Kehrle descumpriu a lei ao usar um veículo oficial num momento de lazer. Todos são unânimes em afirmar que se tratou de um ato de improbidade administrativa. Alguns disseram até que ele pode ser obrigado a indenizar o Estado por danos ao erário público. Mas tudo isso dependerá do entendimento da comissão de sindicância da SDS.

As punições administrativas podem variar entre advertência, suspensão, multa e até demissão. Os policiais ouvidos em reserva não acreditam que o delegado sofrerá a punição máxima, mas questionam o porquê dele ainda não ter sido afastado do cargo. “Como chefe da Polícia Civil, ele deveria dar exemplo. Ele cometeu uma falha grave, mas a SDS não teve um posicionamento firme”, comentou um dos policiais.

Caso confirmado o afastamento de Joselito, o delegado Neemias Falcão (atual subchefe) deve assumir o posto de número 1. Há, inclusive, uma torcida interna para que isso aconteça, pois o subchefe é considerado um profissional correto e dedicado à Polícia Civil.